Transporte público em Salvador à beira de colapso: prefeito Bruno Reis fala sobre subsídios federais

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O prefeito Bruno Reis expressou sua preocupação com a situação do transporte público em Salvador durante uma declaração na sexta-feira, 3 de novembro. Ele observou que a busca por subsídios federais e desoneração dos custos do sistema, a fim de aliviar as prefeituras, tem sido um desafio crescente. O prefeito enfatizou a falta de progresso nas negociações com o governo federal, afirmando que a única oferta concreta de Brasília foi a possibilidade de linhas de crédito com condições favoráveis para a aquisição de ônibus, o que ele considerou insuficiente.

Bruno Reis também mencionou que a prefeitura está em discussões ativas e pode ser obrigada a fornecer um subsídio para garantir que os trabalhadores rodoviários recebam a primeira parcela do décimo terceiro salário. Ele destacou a importância desses trabalhadores e expressou sua preocupação com a situação financeira das empresas de transporte, que enfrentam dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros.

O prefeito se reuniu com empresários do setor de transporte e destacou a falta de sensibilidade do governo federal em relação à crise do transporte público. Ele apontou que, em contraste com outros países, o governo federal brasileiro não está assumindo a responsabilidade e atribuições necessárias para resolver a situação.

Além disso, Bruno Reis comentou sobre a possibilidade de uma greve de ônibus na próxima semana, enfatizando a importância de considerar as dificuldades enfrentadas pelas empresas e os prejuízos adicionais que uma paralisação poderia causar ao sistema já deficitário. Ele exortou os rodoviários a considerar o impacto de qualquer paralisação em seus próprios empregos.

O prefeito também mencionou que a prefeitura estava anteriormente arcando com o desequilíbrio financeiro do sistema durante a pandemia, conforme previsto em contrato. No entanto, agora há discussões sobre como lidar com o sistema deficitário, e a prefeitura pode precisar de aprovação legislativa para fornecer subsídios, uma vez que o governo federal não está disposto a ajudar. Aproximando-se da data de vencimento da primeira parcela do décimo terceiro, Bruno Reis enfatizou que as empresas não têm condições financeiras para cumprir esse compromisso, adicionando mais um desafio à situação já crítica.

Foto: Divulgação

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